Em 2011, um total de 325.291 pessoas com
deficiência estavam empregadas no mercado de trabalho formal, segundo dados da
Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). De acordo com o documento foram
19.278 novas vagas ocupadas por pessoas com deficiência, uma alta de 6,30% em
relação a 2010.
O ensino médio completo concentrou o maior número
de vínculos empregatícios de todas as modalidades, com 136.077 vagas ocupadas,
sendo 77,7 mil destes vínculos de pessoas com deficiência Física; 27,9 mil
Auditiva; 9,8 mil Visual; 5 mil Intelectual; e 1,4 mil Múltipla.
No ensino superior completo foi um total de 39.651
vínculos registrados, sendo sua maior parte, referentes à deficiência Física;
no Ensino Fundamental Completo, 38.139 vínculos; do 6º ao 9º ano Incompleto do Ensino
Fundamental, 34.143 vínculos; 5º ano Completo do Ensino Fundamental, 16.697
vínculos; até o 5º ano Incompleto do Ensino Fundamental, 16.298 vínculos;
Educação Superior Incompleta, 14.208 vínculos; e Analfabetos, 2.560 vínculos.
Em 2011, os rendimentos médios das pessoas com
deficiência foram de R$ 1.891,16. Por gênero, o homem auferiu rendimentos
superiores aos das mulheres em todas as modalidades, com variações entre 58,34%
para as pessoas com deficiência Auditiva a 90,17% para as pessoas com deficiência
Intelectual (Mental). Por Grau de Instrução, os maiores rendimentos foram
registrados no nível Superior Completo, sendo R$ 5.900,70 na modalidade
deficiência Visual, e R$ 5.860,54 na Auditiva. Em contrapartida, os menores
salários ocorreram nos tipos Intelectual, R$ 2.959,05; Reabilitado, R$
3.609,45; deficiência Múltipla, R$ 3.825,56 e Física, R$ 4.251,13.
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