Entenda como ela é praticada na
educação e por que a escola inclusiva é direito de todos
Texto Cynthia
Costa
Educar para Crescer
A escola inclusiva é uma vantagem para todos!
A Constituição
Brasileira, de 1988, prevê o direito universal à Educação em seu artigo 208. O
Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, garante o mesmo. Em 1996, a Lei
de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) definiu regras a respeito da inclusão
escolar, que foram reforçadas pela Política Nacional de Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva, publicada em 2007. Todos esses passos foram dados em
direção a uma educação a que todos tenham acesso, independentemente de
dificuldades físicas e intelectuais - e de qualquer outra natureza.
"Não há
como dissociar a inclusão educacional da social", afirma a psicopedagoga
Mary Lopes Frizanco, de São Bernardo do Campo (SP), lembrando que a exclusão
escolar no Brasil também atinge os pobres e outros grupos vítimas de
preconceito. "As escolas tiveram o prazo de 10 anos, dado pelo MEC, para
se adaptar à realidade da inclusão. Esse período acabou em 2010, mas ainda
estamos caminhando nesse sentido", pondera a especialista em educação
especial, que publicou, entre outros livros, Esclarecendo as Deficiências
(Editora Ciranda Cultural).
Nesse entretempo, houve, na prática, uma grande diminuição de instituições de ensino especializadas em crianças com deficiência e a consequente maior abertura das escolas regulares para esses alunos. Agora, falta consolidar essa realidade. "Buscamos um modelo educacional que contemple todos. O encanto e o alimento da educação é a diversidade", declara Carmen Lydia da S. Trunci de Marco, psicóloga, pedagoga e diretora do Colégio Pauliceia, em São Paulo, que tem tradição de mais de 30 anos na prática da inclusão.
A psicopedagoga e especialista em inclusão Sheila Pinheiro, também da capital paulista, defende que não só os possíveis "excluídos" se beneficiam da inclusão, mas todas as crianças. "Todos nós temos particularidades que devem ser compreendidas e respeitadas", ressalta. "E a criança que aprende desde cedo a lidar com as diferenças dos amiguinhos será certamente um adulto mais tolerante".
Com a inclusão, assim, estamos construindo não apenas uma escola melhor, mas um mundo mais justo.
Nesse entretempo, houve, na prática, uma grande diminuição de instituições de ensino especializadas em crianças com deficiência e a consequente maior abertura das escolas regulares para esses alunos. Agora, falta consolidar essa realidade. "Buscamos um modelo educacional que contemple todos. O encanto e o alimento da educação é a diversidade", declara Carmen Lydia da S. Trunci de Marco, psicóloga, pedagoga e diretora do Colégio Pauliceia, em São Paulo, que tem tradição de mais de 30 anos na prática da inclusão.
A psicopedagoga e especialista em inclusão Sheila Pinheiro, também da capital paulista, defende que não só os possíveis "excluídos" se beneficiam da inclusão, mas todas as crianças. "Todos nós temos particularidades que devem ser compreendidas e respeitadas", ressalta. "E a criança que aprende desde cedo a lidar com as diferenças dos amiguinhos será certamente um adulto mais tolerante".
Com a inclusão, assim, estamos construindo não apenas uma escola melhor, mas um mundo mais justo.
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