Meu nome é Ari Vieira, sou especializado em educação para pessoas com deficiência pela PUCSP. Quero ajudar os docentes a debater o tema inclusão das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida nas escolas. O blog será também uma importante ferramenta de consulta para quem for implantar a temática da inclusão na mobilidade urbana.
Ally e Ryan
domingo, 31 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Dez Razões para Adultos buscarem seu diagnóstico de síndrome de Asperger
Síndrome de Asperger (SA) é uma forma de autismo de alto
funcionamento que só se tornou um diagnóstico "oficial" em 1994. Isso
significa que muitos adultos com SA nunca foram diagnosticados.
O diagnóstico pode fornecer um quadro para organizar-se e a
compreender e aprender sobre os desafios comportamentais e emocionais que
talvez parecessem inexplicáveis até este momento. Isso pode diminuir a
vergonha, levar a um maior senso de comum e iniciar o processo de aprender a
viver mais adaptativamente com o cérebro de um Asperger. Pode também servir
ajuda em outros aspectos da sua vida e a compreende-lo e responder de forma
diferente.
1. Síndrome de Asperger pode ficar no
caminho da sua carreira.
Você parece nunca conseguir um emprego que reflete suas
habilidades, mesmo que todas as credenciais são ótimas no papel. Ou você está
preterido em promoções regularmente, porque você simplesmente não entende a
política do escritório. O problema pode ser SA.
2. Síndrome de Asperger pode ficar no
caminho do começo das suas amizades
Você tem dificuldade de fazer e / ou manter amigos, e não sabe
porquê. Ou seus amigos estão interessados apenas em você quando você está
envolvido em uma atividade que você compartilha, mas você não constroem uma
relação pessoal. O problema pode ser SA.
3. Síndrome de Asperger pode ser a razão
Você ser "Obsessivo" em determinados temas
Você foi chamado de "obsessivo" ou
"fanático", mas você sente que está muito interessado em apenas um
tópico incrivelmente fascinante. Você gostaria de descobrir se você está certo
ou errado, e fazer uma boa decisão sobre a possibilidade de tentar expandir os
seus interesses. Seria útil saber se você tem como.
4. Síndrome de Asperger pode dificultar Seu
Estilo e vida Social
Festas e eventos sociais são uma ótima maneira de conhecer
pessoas e elas podem ser essenciais para os negócios, namorar, e até mesmo um
casamento feliz. Mas se você não sabe onde ficar, como entrar em uma
conversação, o que vestir ou se você está falando muito alto, você pode
precisar de ajuda e apoio para participar e se divertir. E o problema pode ser
SA.
5. Síndrome de Asperger pode dificultar seu
Romance
Você conheceu alguém especial. Você está interessado em fazer
investir em um relacionamento. E Agora? Namorar é difícil para qualquer um, mas
se você tem SA namorar pode ser completamente desconcertante. Precisa de ajuda?
Pode ser necessário começar com um diagnóstico AS.
6. Síndrome de Asperger poderia ser a razão
Você é ter algum tipo de fobia
Você fica facilmente “esmagada(o)” a qualquer momento quando há
muito estímulos sensoriais - mesmo no shopping, ou supermercado, ou em um
evento esportivo. E você gostaria muito de fazer parte e de sentir-se
confortável nessas atividades comuns. O problema pode ser SA, e uma parte da
solução pode ser conseguir o diagnóstico.
7. Síndrome de Asperger pode estar tornando
ou lhe afetando na escola(Faculdade).
Se você tem síndrome de Asperger, você pode ser um pensador
visual em um mundo verbal.Com um diagnóstico SA você pode obter a ajuda e as
acomodações que você precisa para concluir os cursos, testes e entrevistas para
obter o trabalho que você deseja.
8. Síndrome de Asperger pode ser um
problema em uma relação importante
Alguém de quem gosta sugeriu que você pode ter Síndrome de
Asperger, e eles apontam para certos comportamentos que os “deixam louco”. Eles
gostariam que você obtivesse uma opinião profissional e, de preferência, alguma
ajuda. Poderiam estar certo? Somente um profissional experiente pode dizer se
você tem como.
9. Um diagnóstico de Síndrome de Asperger
pode ser a chave para obtenção de serviços que você precisa
Se você tem síndrome de Asperger, você pode ter encontrado
problemas em toda a sua vida.Você pode ser isolado, com pouco dinheiro, ou
mesmo na necessidade de uma melhor habitação. Um diagnóstico de SA pode
qualificá-lo para uma variedade de serviços e benefícios federal.
10. Um diagnóstico da síndrome de Asperger
pode abrir novas portas para amizades e ajuda de grupos ou comunidades
Você tem se sentido "diferente" a sua vida inteira.
Agora, você está esperando para encontrar uma comunidade de pessoas que recebem
quem você é, como você pensa, e até mesmo como você se sente. Um diagnóstico de
SA pode dar-lhe o empurrão que você precisa para entrar em contato com grupos
de apoio do autismo e se conectar com essa comunidade.
quarta-feira, 13 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
Escolas paulistas terão cuidador para alunos com necessidades especiais
Medida resulta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre governo de
São Paulo e Ministério Público Estadual
Botelho contou que o termo prevê, até
2014, o acompanhamento de um profissional específico à necessidade, a todo
aluno que necessitar de algum tipo de auxílio para acompanhar as aulas. “Nós
não restringimos o cuidador ao aluno com mobilidade reduzida. Por exemplo, um
autista não tem dificuldades motoras e pode, mesmo assim, precisar de auxílio.
O objetivo é permitir a efetiva inclusão de todo aluno que precise de auxílio
no processo de aprendizagem ou de qualquer outro suporte durante as atividades
escolares”, disse.
O funcionamento do processo se dará no
corpo escolar. O professor que identificar a necessidade de apoio de outro
profissional no acompanhamento de alunos deverá notificar a direção da escola,
que fará a solicitação à Diretoria de Ensino da região.
A Secretaria de Estado da Educação não
confirmou que a assinatura do termo se dará na data informada pelo promotor.
O promotor afirmou que este é só o
primeiro de cinco TACs que devem ser estabelecidos entre e o Ministério Público
e o governo estadual. Os outros termos em discussão dispõem sobre ensino e
utilização da linguagem brasileira de sinais (libras) nas escolas; sobre
atenção a crianças autistas; sobre o transporte escolar de alunos com
mobilidade reduzida e sobre a acessibilidade física dos prédios. De acordo com
Botelho, o governo Alckmin ainda está bastante atrasado no desenvolvimento de
políticas públicas que realizem a inclusão na prática.
“No âmbito do Estado de São Paulo, nós
identificamos uma morosidade na garantia desses direitos. Existe uma estrutura,
bastante arcaica, que é o Centro de Apoio Pedagógico Especializado (Cape),
sediado na capital com a função de dar suporte para o estado inteiro. Me parece
que faltam políticas públicas na esfera estadual que contemplem essas áreas de
maneira eficiente. Afinal, porque é que o Ministério Público tem de criar um
acordo para que o estado cumpra? Seria muito mais adequado que a secretaria não
dependesse do MP e desenvolvesse a sua política”, analisa Botelho.
Durante o seminário foi lançado o
"Guia Prático: O Direito de Todos à Educação", fruto de uma parceira
entre o Ministério Público e a ONG Sorri-Brasil, que atua na área dos direitos
de pessoas com deficiência. O guia é voltado à orientação de promotores
públicos em questões relacionadas a inclusão na educação.
Participaram do evento as secretárias
de pessoas com deficiência do estado, Linamara Rizzo Battistella, e do
município, Marianne Pinotti, representantes das secretarias estadual e
municipal de educação, da Sorri-Brasil e promotores de diversas regiões do
estado.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Como formar redes de apoio à Educação inclusiva
Matheus Santana da Silva, aluno autista, com seu pai na biblioteca da
escola
A sala de aula inclusiva. Daniela Alonso e S. Casarin. São Paulo. No prelo 2012.
Os sistemas de apoio começam na própria escola, na
equipe e na gestão escolar. O aluno com deficiência não é visto como
responsabilidade unicamente do professor, mas de todos os participantes do
processo educacional. A direção e a coordenação pedagógica devem organizar
momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e angústias. Ao
legitimar as necessidades dos docentes, a equipe gestora pode organizar espaços
para o acompanhamento dos alunos; compartilhar entre a equipe os relatos das
condições de aprendizagens, das situações da sala de aula e discutir
estratégias ou possibilidades para o enfrentamento dos desafios. Essas ações
produzem assuntos para estudo e pesquisa que colaboram para a formação
continuada dos educadores.
A família compõe a rede de apoio como a
instituição primeira e significativamente importante para a escolarização dos alunos.
É a fonte de informações para o professor sobre as necessidades específicas da
criança. É essencial que se estabeleça uma relação de confiança e cooperação
entre a escola e a família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da
criança.
Profissionais da área de saúde que trabalham com o aluno, como
fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos ou médicos, também
compõem a rede. Esses profissionais poderão esclarecer as necessidades de
crianças e jovens e sugerir, ao professor, alternativas para o atendimento
dessas necessidades.
Na perspectiva da Educação inclusiva, os
apoios centrais reúnem os serviços da Educação especial e o Atendimento
Educacional Especializado (AEE). São esses os novos recursos que precisam
ser incorporados à escola. O aluno tem direito de frequentar o AEE no período
oposto às aulas. O sistema público tem organizado salas multifuncionais
ou salas de apoio, na própria escola ou em instituições conveniadas, com o
objetivo de oferecer recursos de acessibilidade e estratégias para eliminar as
barreiras, favorecendo a plena participação social e o desenvolvimento da
aprendizagem.
Art. 1º. Para a implementação do Decreto no
6.571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas
classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado
(AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de
Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos; Art. 2º. O
AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da
disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem
as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem; Parágrafo Único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se
recursos de acessibilidade na Educação aqueles que asseguram condições de
acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,
promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos
mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos
transportes e dos demais serviços. (CNB/CNE, 2009). NOTA – OBSERVAR O
TEOR DO DECRETO 7.611/2011 QUE REVOGOU O DECRETO 6.571/2008
Ainda
que não apresente números consideráveis, a inclusão tem sido incorporada e
revela ações que podem ser consideradas práticas para apoiar o professor. Ter
um segundo professor na sala de aula, é um exemplo, seja presente durante todas
as aulas ou em alguns momentos, nas mais diversas modalidades: intérprete,
apoio, monitor ou auxiliar. Esse professor poderá possuir formação específica,
básica ou poderá ser um estagiário. A participação do professor do AEE poderá
ocorrer na elaboração do planejamento e no suporte quanto à compreensão das
condições de aprendizagem dos alunos, como forma de auxiliar a equipe
pedagógica.
Outra
atividade evidenciada pela prática inclusiva para favorecer o educador é a
adoção da práxis - no ensino, nas interações, no espaço e no tempo - que
relacione os diferentes conteúdos às diversas atividades presentes no trabalho
pedagógico. São esses procedimentos que irão promover aos alunos a
possibilidade de reorganização do conhecimento, à medida que são respeitados os
diferentes estilos e ritmos de aprendizagem.
Vale
ressaltar que a Educação inclusiva, como prática em construção, está em fase de
implementação. São muitos os desafios a serem enfrentados, mas as iniciativas e
as alternativas realizadas pelos educadores são fundamentais. As experiências,
agora, centralizam os esforços para além da convivência, para as possibilidades
de participação e de aprendizagem efetiva de todos os alunos.
Quer saber mais?
Bibliografia
Declaração de Salamanca, Ministério da Educação
A atenção educacional à diversidade: escolas inclusivas. R. Blanco, In: Marchesi, A., Tedesco, J.C., e
Declaração de Salamanca, Ministério da Educação
A atenção educacional à diversidade: escolas inclusivas. R. Blanco, In: Marchesi, A., Tedesco, J.C., e
A sala de aula inclusiva. Daniela Alonso e S. Casarin. São Paulo. No prelo 2012.
Diversidade como
paradigma de ação pedagógica na Educação. R. E. Carvalho. In:
Revista da Educação Especial. MEC/SEESP. Out. 2005.
Flexibilização
Curricular: um caminho para o atendimento de aluno com deficiência.
E. Lopes, PDE, Universidade Estadual de Londrina. Paraná. 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/786-2.pdf
Qualidade, equidade e reformas no ensino. Coll, C. Madri: OEI-Fundação Santillana, 2009.
Documentos
Resolução CNE/CEB Nº 2. Art. 5º, Inciso III, MEC. 2001. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares/Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. - Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998.
Resolução CNE/CEB nº 04/2009 e Parecer CNE/CEB nº 13/2009 http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf
Qualidade, equidade e reformas no ensino. Coll, C. Madri: OEI-Fundação Santillana, 2009.
Documentos
Resolução CNE/CEB Nº 2. Art. 5º, Inciso III, MEC. 2001. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares/Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. - Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998.
Resolução CNE/CEB nº 04/2009 e Parecer CNE/CEB nº 13/2009 http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf
domingo, 3 de março de 2013
Flexibilização e adaptação curricular em favor da aprendizagem
Benjamin Saidon, aluno com síndrome de Down
da Nova Escola Judaica Bialik Renascença, em São Paulo
Para
estruturar as flexibilizações
na escola inclusiva é preciso que se reflita sobre os possíveis ajustes
relativos à organização didática. Qualquer adaptação não poderá constituir um
plano paralelo, segregado ou excludente. As flexibilizações e/ou adequações da
prática pedagógica deverão estar a serviço de uma única premissa: diferenciar
os meios para igualar os direitos, principalmente o direito à participação, ao
convívio.
O desafio, agora, é avançar para uma maior valorização da diversidade sem ignorar o comum entre os seres humanos. Destacar muito o que nos diferencia pode conduzir à intolerância, à exclusão ou a posturas fundamentalistas que limitem o desenvolvimento das pessoas e das sociedades, ou, que justifiquem, por exemplo, a elaboração de currículos paralelos para as diferentes culturas, ou para pessoas com necessidades educacionais especiais. (BLANCO, 2009).
Além disso, para que o projeto inclusivo seja colocado em ação, há necessidade de uma atitude positiva e disponibilidade do professor para que ele possa criar uma atmosfera acolhedora na classe. A sala de aula afirma ou nega o sucesso ou a eficácia da inclusão escolar, mas isso não quer dizer que a responsabilidade seja só do professor. O professor não pode estar sozinho, deverá ter uma rede de apoio, na escola e fora dela, para viabilizar o processo inclusivo.
Para crianças com necessidades educacionais especiais uma rede contínua de apoio deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na classe regular até programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da escola e expandindo, conforme necessário, à provisão de assistência dada por professores especializados e pessoal de apoio externo. (Declaração de Salamanca, 1994).
Revista Educação
sexta-feira, 1 de março de 2013
O que significa ter um projeto pedagógico inclusivo?
Marilda Dutra, professora de Geografia, e Marcia Maisa Leite Buss,
intérprete de libras, da EE Nossa Senhora da Conceição, e seus alunos
É na sala de aula que acontece a concretização do projeto pedagógico - elaborado nos diversos níveis do sistema educacional. Vários fatores podem influenciar a dinâmica da sala de aula e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem. Planejamentos que contemplem regulações organizativas diversas, com possibilidades de adequações ou flexibilizações têm sido uma das alternativas mais discutidas como opção para o rompimento com estratégias e práticas limitadas e limitantes.
As
barreiras que podem impedir o acesso de alguns alunos ao ensino e à convivência
estão relacionadas a diversos componentes e dimensões da escolarização.
Ocorrem, também, impedimentos na ação dos educadores. Vejamos os principais
pontos revelados na experiência com educadores no exercício da Educação
inclusiva, para todos.
Educadores
reconhecem, cada vez mais, a diversidade humana e as diferenças individuais que
compõem seu grupo de alunos e se deparam com a urgência de transformar o
sistema educacional e garantir um ensino de qualidade para todos os estudantes.
Não basta que a escola receba a matrícula de alunos com necessidades
educacionais especiais, é preciso que ofereça condições para a
operacionalização desse projeto
pedagógico inclusivo. A inclusão deve garantir a todas as
crianças e jovens o acesso à aprendizagem por meio de todas as possibilidades
de desenvolvimento que a escolarização oferece.
As
mudanças são imprescindíveis, dentre elas a reestruturação física, com a
eliminação das barreiras arquitetônicas; a introdução de recursos e de
tecnologias assistivas; a oferta de profissionais do ensino especial, ainda em
número insuficiente. Além da compreensão e incorporação desses serviços na
escola regular são necessárias alternativas relativas à organização, ao
planejamento e à avaliação do ensino.
Outro
ponto importante refere-se à formação dos professores para a inclusão. A
transformação de paradigma na Educação exige professores preparados para a nova
prática, de modo que possam atender também às necessidades do ensino inclusivo.
O saber está sendo construído à medida que as experiências vão acumulando-se e
as práticas anteriores vão sendo transformadas. Por isso, a formação continuada
tem um papel fundamental na prática profissional.
A inclusão de pessoas com deficiência faz parte do
paradigma de uma sociedade democrática, comprometida com o respeito aos
cidadãos e à cidadania. Esse paradigma, na escola, apresenta-se no projeto
pedagógico que norteará sua ação, explicitará sua política educacional, seu
compromisso com a formação dos alunos, assim como, com ações que favoreçam a
inclusão social.
É o projeto pedagógico que orienta as atividades
escolares revelando a concepção da escola e as intenções da equipe de
educadores. Com base no projeto pedagógico a escola organiza seu trabalho;
garante apoio administrativo, técnico e científico às necessidades da Educação inclusiva;
planeja suas ações; possibilita a existência de propostas curriculares
diversificadas e abertas; flexibiliza seu funcionamento; atende à diversidade
do alunado; estabelece redes de apoio, que proporcionam a ação de
profissionais especializados, para favorecer o processo educacional.
É na sala de aula que acontece a concretização do projeto pedagógico - elaborado nos diversos níveis do sistema educacional. Vários fatores podem influenciar a dinâmica da sala de aula e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem. Planejamentos que contemplem regulações organizativas diversas, com possibilidades de adequações ou flexibilizações têm sido uma das alternativas mais discutidas como opção para o rompimento com estratégias e práticas limitadas e limitantes.
Assinar:
Postagens (Atom)