Ally e Ryan

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN - como a escola se adapta à inclusão


Maria Teresa Mantoan orienta a forma como escola precisa se adaptar para a inclusão:

“Além de fazer adaptações físicas, a escola precisa oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local. Assim, uma criança cega, por exemplo, assiste às aulas com os colegas que enxergam e, no contraturno, treina mobilidade, locomoção, uso da linguagem braile e de instrumentos como o soroban, para fazer contas. Tudo isso ajuda na sua integração dentro e fora da escola”.

A dúvida fica sempre naquela questão, como garantir atendimento especializado se a escola não oferece condições?
Para isso, a professora nos ensina que “a escola pública que não recebe apoio pedagógico ou verba tem como opção fazer parcerias com entidades de educação especial, disponíveis na maioria das redes.
Enquanto isso, a direção tem que continuar exigindo dos dirigentes o apoio previsto em lei. Na particular, o serviço especializado também pode vir por meio de parcerias e deve ser oferecido sem ônus para os pais”.

Evidentemente que estudantes com deficiência intelectual severa é o grande desafio para estudar em uma classe regular, e para isso vale observar sua abordagem:

“Sem dúvida. A inclusão não admite qualquer tipo de discriminação, e os mais excluídos sempre são os que têm deficiências graves. No Canadá, vi um garoto que ia de maca para a escola e, apesar do raciocínio comprometido, era respeitado pelos colegas, integrado à turma e participativo. Há casos, no entanto, em que a criança não consegue interagir porque está em surto e precisa ser tratada. Para que o professor saiba o momento adequado de encaminhá-la a um tratamento, é importante manter vínculos com os atendimentos clínico e especializado”.

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