Ally e Ryan

Ally e Ryan

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Programa de Educação para o Trânsito para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida

A educadora Cássia (camisa laranja) numa atividade para pessoas com deficiência intelectual

O pedido do gerente para elaborar o Programa de Educação para o Trânsito para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida pode ser observado sob dois pontos de análise:
- O programa vai modificar, transformar e impor uma nova forma de gerir educação de trânsito, ou seja, uma educação voltada para todos;
- o programa será apenas uma embuste de inclusão, e não será colocado em prática, será apenas citado.
Trabalhar com inclusão requer uma busca de novos valores das pessoas envolvidas. É olhar para as pessoas e notar que nelas há diferenças, algumas têm pele branca ou negra, olhos verdes e outras olhos castanhos, algumas têm deficiência e outras não. As diferenças presentes em nós são os elementos ricos da diversidade humana. Nossas diferenças foram criadas para nos aproximar e não para nos afastarmos um do outro. Portanto, quem pretende estimular inclusão deve-se renovar internamente e se abrir para o verdadeiro universo das diferenças humanas. Achar que as pessoas somente devem ouvir mensagens através do ouvido ou enxergar somente pelos olhos é um erro... podemos nos comunicar de várias formas e podemos ver o mundo usando outros sentidos da natureza humana. Os rinocerontes quase não enxergam e se guiam no seu habitat pelo cheiro, e nem por isso deixam de ter sua importância no mundo animal.
Vou elaborar o programa junto com o Milton, mas também vou sair no momento em que eu perceber falta de interesse e pouca ousadia por parte da gerência e supervisão.

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