Ally e Ryan

Ally e Ryan

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Nanismo


Os anões são pessoas com estatura reduzida, eles atingem entre 70 cm e 1,40 m na idade adulta. Por conta disso, os anões têm sérias dificuldades de locomoção em cidades planejadas para pessoas com média ou alta estatura. Essa observação - de que os anões também precisam de acessos - levou essa parcela da população a ser considerada como pessoas com deficiência pelo Decreto Federal 5.296/2004. Mas as dificuldades que os anões enfrentam não ficam apenas no campo arquitetônico.

Os anões sofrem bastante com o preconceito. Muitas pessoas têm medo deles ou, então, os tratam com infantilidade ou ridicularização.

Por causa da baixa estatura, os anões não conseguem acessar muitos ambientes, produtos e serviços de uso público, como balcões de atendimento, prateleiras em supermercados, degraus, transportes, caixas eletrônicos, mobiliário público e doméstico em geral (mesas, cadeiras, bancos, camas, estantes, armários etc.). Até quando fazem adaptações para pessoas com deficiência, não pensam no anão. Um caixa eletrônico, por exemplo. Tem casos em que o cadeirante consegue acessar um caixa eletrônico adaptado, mas mesmo este modelo - que é mais baixo - não serve para o acesso de um anão. Ele não consegue, por causa do comprimento dos seus braços, chegar nas teclas.

Orientá-los a transitar pelas ruas é função da educação para o trânsito. No entanto, o educador deverá levar em consideração as particularidades da cidade, não podemos orientar da mesma forma em que é orientada uma pessoa com estatura maior. Uma caçamba na via, uma banca de jornal já é um obstáculo para sua visão.

2 comentários:

  1. Tenho um filho com nanismo. E me preocupo bastante com isso. A minha casa fiz tds as adaptações , mas sei que na rua será diferente. Amei o artigo e gostaria de poder está sempre recebendo e contando as minhas experiências.

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  2. Tenho um filho com nanismo. E me preocupo bastante com isso. A minha casa fiz tds as adaptações , mas sei que na rua será diferente. Amei o artigo e gostaria de poder está sempre recebendo e contando as minhas experiências.

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