Vou compartilhar com vocês um sentimento intimo: é uma delícia estudar as ideias e teorias dessa eminente professora, e para encerrar a semana, mas não encerrando o assunto, ela ainda nos orienta como ensinar cegos e surdos sem dominar o braile e a língua de sinais, observem sua orientação:
“É até positivo que o professor de uma criança surda não saiba libras, porque ela tem que entender a língua portuguesa escrita. Ter noções de libras facilita a comunicação, mas não é essencial para a aula. No caso de ter um cego na turma, o professor não precisa dominar o braile, porque quem escreve é o aluno. Ele pode até aprender, se achar que precisa para corrigir textos, mas há a opção de pedir ajuda ao especialista. Só não acho necessário ensinar libras e braile na formação inicial do docente”.
Numa palestra proferida na UNICAMP um professor fez a seguinte pergunta:
O professor pode se recusar a lecionar para turmas inclusivas?
Ela respondeu:
“Não, mesmo que a escola não ofereça estrutura. As redes de ensino não estão dando às escolas e aos professores o que é necessário para um bom trabalho. Muitos evitam reclamar por medo de perder o emprego ou de sofrer perseguição. Mas eles têm que recorrer à ajuda que está disponível, o sindicato, por exemplo, onde legalmente expõem como estão sendo prejudicados profissionalmente. Os pais e os líderes comunitários também podem promover um diálogo com as redes, fazendo pressão para o cumprimento da lei”.
Foi ainda indagada:
Há fiscalização para garantir que as escolas sejam inclusivas?
“O Ministério Público fiscaliza, geralmente com base em denúncias, para garantir o cumprimento da lei. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, atualmente não tem como preocupação punir, mas levar as escolas a entender o seu papel e a lei e a agir para colocar tudo isso em prática”.
Ainda vou voltar a falar sobre Maria Teresa, mesmo porque ainda estou no começo dos meus estudos.
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