Ally e Ryan

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terça-feira, 13 de julho de 2010

PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS DE VYGOTSKY E AS BORBOLETAS DE ZAGORSKI

Borboletas de Zagorsk [BBC, 1992]: Parte III



Os alunos que residem no Instituto de Zagorski são denominados de "borboletas", essa expressão está ligada, por elos fortes, quando coloca a importância do ensino na vida dos seres humanos e as transformações que pode estimular no indivíduo para busca de seus ideais. Nosso entendimento sobre a expressão empregada é o de apresentar os caminhos que esses alunos irão percorrer no transcorrer de sua vida e, assim, descrever suas metamorfoses. As mudanças educacionais que essas crianças e adolescentes vivenciam representam a na busca da saída do isolamento por meio de instrumentos educacionais alternativos que os levam a encontrar o mundo letrado.

Conforme Marta Kohl coloca, é importante despertar para novas possibilidades:

“Podemos pensar, por exemplo, num indivíduo que vive num grupo cultural isolado que não dispõe de um sistema de escrita. Se continuar isolado nesse meio cultural que desconhece a escrita, esse indivíduo jamais será alfabetizado. Isto é, só o processo de aprendizado da leitura e da escrita (desencadeado num determinado ambiente sócio-cultural onde isso é possível) é que poderia despertar os processos de desenvolvimento internos do indivíduo que permitiam a aquisição da leitura e da escrita”.

Marta Kohl em seus estudos, sintetiza, muito bem o triplé que orienta essa transformação:

Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. O termo que ele utiliza em russo (obuchenie) significa algo como “processo de ensino-aprendizagem”, incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre as pessoas.

Transformadores, nome empregado para apresentar os caminhos percorridos por cada aluno dentro do Lar, as conquistas obtidas por cada um ao receber o ensino necessário à superação de sua dificuldade. Transformadores porque saíram do isolamento e adquiriram independência, tornaram-se profissionais, outros, mesmo inseridos dentro do lar, fizeram amigos, passaram-se comunicar-se com os familiares e visitantes.

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