Partindo de uma revisão de literatura sobre Educação Especial, especificamente sobre Educação Inclusiva, buscamos tratar a questão sob a ótica da Educação para o trânsito.
O fio condutor do referido estudo é a existência de um planejamento flexível em Educação para o trânsito, que atenda as necessidades das crianças em suas características de crescimento e desenvolvimento, e, que também dê conta de promover à atenção a diversidade.
Os pedestres são sempre as maiores vítimas no trânsito, principalmente as crianças e os idosos, isso por diversos motivos.
As cidades constituem-se no palco das contradições econômicas, sociais e políticas e o sistema viário é um espaço em permanente disputa entre diferentes atores, que se apresentam como pedestres, condutores e usuários de automóveis, caminhões, ônibus e motos. A existência de barreiras econômicas, sociais e, sobretudo, as físicas (arquitetônicas) atingem de forma mais contundente as populações mais pobres e menos protegidas, cuja circulação e acessibilidade ao espaço urbano são drasticamente reduzidas, impedindo o deslocamento de pessoas com deficiência e outras que possuem dificuldades de locomoção.
A cidade é o local onde vivemos, nesse sentido os objetivos que se buscam alcançar são:
• Produzir uma cidade mais justa e democrática, capaz de promover a equiparação de oportunidade a todos seus usuários;
• Promover a mobilidade acessível nos espaços de uso, com autonomia e segurança, melhorando, assim, a qualidade de vida de todos os usuários do espaço urbano;
• Possibilitar que o setor de transportes promova a integração de seus modos e serviços, de forma a facilitar os deslocamentos urbanos e a diminuição de acidentes e tempo de espera;
• Repensar a cidade como um organismo vivo que está em constante transformação, sempre se adequando às necessidades de seus usuários e que toda e qualquer transformação deve atender à comunidade atual e preservar sua qualidade ambiental e urbana para as futuras gerações também.
Finalmente, qualquer atividade educacional para o trânsito deve contemplar as dificuldades que as pessoas com deficiências têm ao circular pela cidade.
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