Ally e Ryan

Ally e Ryan

terça-feira, 2 de março de 2010

Estratégias do educador

Cada um tem o seu jeito de orientar as atividades educacionais de trânsito, isso é perfeitamente natural como todos sabem. Quando recebemos um aluno com deficiência, somos estimulados a rever nossa prática e a buscar outras formas de ensinar.

Uma criança cega, uma criança em cadeira de rodas, uma criança surda ou apresentando qualquer outra diferença se relaciona com o meio urbano de uma forma que a diferencia das demais crianças. Portanto, o educador deve aplicar práticas inclusivas, assim todos voltam para casa cientes que receberam instruções de segurança viária.

A cooperação recíproca durante a atividade é um fator importante para a inclusão das
pessoas com deficiência, pois permite interação e troca entre os alunos. O desenvolvimento de algumas estratégias pode ser decisivo para criar um ambiente de cooperação em que aqueles alunos que têm mais habilidades no meio urbano possam ajudar aqueles com menos habilidades.

Uma estratégia que pode ser utilizada é o uso de maquetes. Mostrar através dela uma parte real da cidade, com guias rebaixadas entre cruzamentos e outra parte não adaptada é uma ferramenta ideal para que a atividade fique mais inclusiva. Afinal, com as maquetes educandos cegos ou de baixa visão podem tocá-las, para crianças sem deficiência a atividade fica mais concreta e real, ou seja, todos ganham.

maquete de um bebê em formação gestacional utilizado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, isso torna o ensino próximo da realidade e permite que alunos cegos ou de baixa visão possam explorar o objeto através do tato.

Ademais, a estratégia interna do próprio educador entender que as crianças não assimilam na mesma velocidade é a mais importante de todos, assim ele pode explorar mais o conhecimento pré-existente e fazer da sua atividade uma construção do conhecimento coletivo.

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