Ally e Ryan

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Braille - conceito e exposição

O braille é composto por 6 pontos em relevo, que formam 63 conbinações. Com ele é possível fazer letras, números, símbolos químicos e matemáticos.
Alfabeto

A escrita do braille pode se realizar por várias maneiras:
A mais antiga e a mais utilizada é a reglete e o punção.


A pessoa prende o papel na reglete, e com o punção vai fazendo todos os pontos que formam as letras.

A segunda maneira são as máquinas de datilografia.



Existem muitos modelos de máquinas de datilografia. Com elas o trabalho se torna muito mais rápido que na reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a ponto com o punção.



O QUE É BRAILLE? Braille é o nome dado a um sistema de escrita e leitura através de pontos em relevo que podem ser identificados pelo tato.

Pessoas com deficiência visual precisam receber um treinamento específico para a estimulação tátil, fase que antecede a alfabetização formal. Esse treino faz com que o cego utilize as mãos para explorar e analisar as partes e formular um conceito do "todo", contrário do que ocorre com o sentido globalizante da visão.

QUEM INVENTOU O SISTEMA BRAILLE? O sistema Braille tem o nome do seu inventor. Ele se chamava Louis Braille e nasceu na França, no ano de 1809. Com três anos de idade ele brincava na oficina do seu pai quando feriu o olho. Pouco mais tarde, quando tinha cinco anos, perdeu totalmente a visão devido à complicações do ferimento e à falta de recursos médicos na época. Continuou a estudar até os dez anos na sua cidade e depois mudou-se para o Instituto Real de Jovens Cegos em Paris, onde também foi professor. Trabalhou muito para criar uma escrita que pudesse ser lida pelos deficientes visuais e com apenas quinze anos de idade a sua invenção já estava pronta. Para fazer os pontos em relevo do sistema Braille ele usou uma régua e o mesmo instrumento que lhe feriu o olho. Louis Braille morreu de tuberculose em 1852 e naquela época ninguém acreditava que seu sistema pudesse dar certo. O sistema de Louis Braille foi lentamente se espalhando pelo mundo, sendo até hoje utilizado por deficientes visuais para todo tipo de escrita e de leitura.
QUEM UTILIZA O SISTEMA BRAILLE? O sistema Braille é utilizado por deficientes visuais que podem ser: cegos ou de baixa visão.

QUEM ENXERGA TAMBÉM CONSEGUE APRENDER O BRAILLE? Os videntes, pessoas que enxergam, aprendem o Braille em cursos específicos voltados para a capacitação em Grafia Braille. Porém a leitura do Braille é feita a partir da significação visual, ou seja, com os olhos. Nestes cursos esses profissionais também aprendem a desenvolver técnicas para o ensino de deficientes visuais.

COMO O BRAILLE É FORMADO? O Braille é formado por seis (6) pontos em relevo. Este conjunto de pontos é chamado de “cela” Braille, pois a partir destes seis pontos podemos escrever as letras do alfabeto (maiúsculas e minúsculas), letras acentuadas, números, sinais de pontuação, símbolos de matemática e outros. A combinação entre esses pontos resulta em 64 sinais que podem aparecer isolados ou combinados. Demonstração realizada com alfabraille, uma "cela" Braille em escala ampliada, com círculos para encaixe.

COMO O BRAILLE É PRODUZIDO? Utilizando os instrumentos REGLETE E PUNÇÃO, comparados ao caderno e caneta dos deficientes visuais. Neste caso a escrita é manual, furando um ponto de cada vez. O papel utilizado possui uma gramatura especial, sendo mais grosso para a marcação dos pontos em relevo sem perfurá-lo. A escrita, neste caso, acontece da direita para a esquerda.

COMO O BRAILLE É LIDO? A leitura do Braille é feita pelo tato da ponta dos dedos. Ao passar lentamente os dedos sobre o relevo podemos identificar um desenho e de acordo co a posição de cada ponto conseguimos saber o que está escrito.

ALFABETIZAÇÃO: destina-se aquelas pessoas que nasceram cegas e que precisam de todo acompanhamento próprio da alfabetização, um trabalho de estimulação tátil,incluindo reconhecimento das letras em relevo.

REABILITAÇÃO:destina-se a pessoas que perderam a visão depois de uma determinada fase da vida e muitas vezes foram alfabetizadas em tinta. Requer um trabalho individualizado e personalizado, seguindo etapas de estimulação e treino da percepção tátil.
Essa foi uma aula que tive com a professora Luciane Maria Molina Barbosa.

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