Ally e Ryan

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Grupo percorre SP de cadeira de rodas e olhos vendados

Grupo sentiu na pele as dificuldades por que passam deficientes físicos.
Trajeto previa viagem de metrô, trem, ônibus e táxi da Luz à Paulista.

Do G1 SP

Deficientes físicos e pessoas sem deficiência aceitaram o desafio de andar de metrô, trem, ônibus e táxi pelas ruas de São Paulo neste sábado (4) de cadeira de rodas ou olhos vendados. Foi o Bike Tour pela inclusão. O ponto de encontro da equipe foi no Parque da Luz .

Participam do "Bike Tour pela Inclusão", oito deficientes físicos - sendo quatro cegos e quatro de cadeiras de rodas - e outras oito pessoas que não têm deficiência, mas aceitaram o desafio de enfrentar as dificuldades que cadeirantes e cegos encontram no dia a dia da cidade grande.

“Esse pessoal se supera fisicamente e mentalmente. É um exemplo para gente se espelhar. Olha como eu estou esbaforido.”, disse o advogado Adriano Stringhini.

O grupo saiu do Parque da Luz, pegou o metrô na estação Tiradentes até a estação Luz e de lá foi de trem para o Brás. Depois, fez uma uma caminhada até o Largo da Concórdia para pegar um ônibus para a Praça da Sé, de onde seguiu de táxi até a Avenida Paulista.

No metrô, Tayná, vencedora da última edição do Menina Fantástica, sentiu as dificuldades de ser cega por um dia. "Foi um pouco dificil embarcar. Com o movimento, não sabia onde estava a cadeira. Foi bem difícil." Vital Severino que convive com a cegueira há 50 anos, reclama dos problemas. “Precisamos ter um espaço adequado pra gente caminhar, calçadas sem obstáculos.”

Depois do metrô, o desafio do grupo foi fazer a conexão para a CPTM. Fábio precisou de ajuda para ultrapassar o vão entre o trem e a plataforma. Na caminhada pela rua até o largo da Concórdia as dificuldades foram ainda maiores. Na travessia, outro obstáculo. Um motorista parado em cima da faixa. Pegar um ônibus com os equipamentos de acessibilidade foi um alívio para eles.

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