Ally e Ryan

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pessoa com Deficiência Visual - relacionamento com a cidade

Ilustração: Jean Galvão, http://jeangalvao.blogspot.com

A utilização dos pisos táteis visa atender não somente a orientação espacial das pessoas com algum tipo de deficiência visual, mas a todos os indivíduos que circulam pelos espaços, criando percursos seguros que indiquem as direções a seguir e alertar sobre barreiras ou perigos potenciais existentes ao longo deste percurso.

No caso das pessoas com restrição visual total, a obtenção destas informações se dará por meio dos contrastes de sonoridade, textura e resistência nos pisos especiais em relação aos pisos adjacentes. Para as pessoas com baixa visão, além destas características, devem-se considerar os tipos de contraste de cor perceptíveis e a eliminação de reflexos.

Os pisos táteis são classificados em dois tipos: os de alerta e os direcionais.

A sinalização de alerta deve ser utilizada quando há risco de segurança, como na identificação de obstáculos suspensos, rampas, escadas fixas, degraus isolados, frente a elevadores e em desníveis. O piso tátil de alerta deve ser cromo-diferenciado (de outra cor) ou deve estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente.

A sinalização tátil direcional deve ser utilizada quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia/guia de balizamento identificável, como guia de caminhamento em ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulação.

Na rua

Caso a pessoa cega precise se locomover como atravessar uma rua, por exemplo, e tenha aceitado a sua ajuda, coloque a mão dela no seu cotovelo dobrado ou no seu ombro, e deixe que ela acompanhe o seu corpo enquanto vai andando. Avise, sempre com antecedência, se existem degraus, pisos escorregadios, buracos ou qualquer outro obstáculo que possa impedir a livre circulação de vocês durante o trajeto. Ande em passos normais. Lembre-se sempre de usar o bom senso. Em um corredor estreito, onde só pode passar uma pessoa, vá à frente e coloque seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa continuar a seguir você.

A bengala é como uma extensão da pessoa com deficiência visual. Portanto, não a puxe pela bengala e nem tente guiá-la por esse equipamento.

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