Finalmente depois de um hiato de tempo, fomos todos convocados para uma reunião com toda a área. O quadro foi desolador. As pessoas sentaram-se conforme a divisão estabelecida. A supervisora ao lado do gerente, com o semblante de vitima dos algozes. O gerente então perguntou aos outros membros do nosso grupo se estavam de acordo com o conteúdo da pauta que eu e outra pessoa havíamos levado a ele. Vejam como isso é um desequilíbrio das relações; para outros empregados da área, ele os chamou individualmente em sua sala, onde podia perfeitamente manipular a conversa, com o nosso pessoal, ele fez publicamente, mas não pediu posição pessoal. Até hoje gostaria de saber o que os outros comentaram a nosso respeito, porque quando fomos conversar com o gerente não falamos absolutamente nada a respeito dos empregados do outro lado, tivemos ética até nisso, embora nem o gerente, nem a supervisora e nem outros empregados tiveram a mesma atitude. No fim, comunicou que todos nós estávamos fora da área e que a partir de segunda (isso foi numa sexta) outros rumos seriam colocados para nós, e assim encerrou a reunião.
Meu sentimento naquele momento foi de pura decepção, não pelo resultado, mas pelo comportamento de alguém que se intitulava democrático. O outro lado comemorou como se tivessem tido algum ganho com a situação, o tempo mostrou que todos do nosso grupo se deram bem para as áreas em que fomos deslocados, mostramos através do tempo e das nossas ações que conforme o próprio gerente admitia, éramos a parte pensante da área. Não houve vitória naquele momento, houve sim uma profunda ação de incompetência, omissão e vontade de destruir um grupo de pessoas.
Voltamos para nossa sala e como já era final do dia, fomos embora certos que um dia a história e análise dos fatos demonstraria o quanto estávamos certos ao fazer aquilo.
Se alguém me perguntar se faria tudo aquilo outra vez, responderia que sim. Aprendi muito com todo aquele fato, me tornei uma pessoa melhor, conheci outros caminhos na CET, entrei no grupo de estudos do novo sistema de transportes que a prefeita pretendia e conseguiu implantar na cidade à época.
O pessoal que lá permaneceu, parou no tempo, inclusive no cargo em que se encontram, eles têm o menor salário do cargo. Do nosso lado houve uma completa reformulação: uma pessoa conseguiu o cargo de gestor II; outra, gestor I; dois outros atingiram o melhor salário onde estão e outro está numa área onde se sente bem. Quanto a mim, obtive sucesso ainda dentro do CETET, conforme vou descrever depois, passei a ajudar a Comissão de Mobilidade Urbana na Câmara Municipal de São Paulo; coordenei parte dos Programa Sociais no CETET, representei a CET em Brasília, ao lado do então ministro das Cidades, Olívio Dutra, no lançamento do Programa Brasil Acessível, fui presidente de duas gestões da CIPA e lancei a ideia da inclusão no CETET e depois lançada na CET como um todo. Diante de tudo isso, uma pergunta procura resposta:
Acertou o gerente em manter a pessoa no cargo em detrimento do interesse público?
Ele foi embora antes do final da gestão, levando consigo a arrogância, o desinteresse e a omissão com a educação de trânsito.
Meu sentimento naquele momento foi de pura decepção, não pelo resultado, mas pelo comportamento de alguém que se intitulava democrático. O outro lado comemorou como se tivessem tido algum ganho com a situação, o tempo mostrou que todos do nosso grupo se deram bem para as áreas em que fomos deslocados, mostramos através do tempo e das nossas ações que conforme o próprio gerente admitia, éramos a parte pensante da área. Não houve vitória naquele momento, houve sim uma profunda ação de incompetência, omissão e vontade de destruir um grupo de pessoas.
Voltamos para nossa sala e como já era final do dia, fomos embora certos que um dia a história e análise dos fatos demonstraria o quanto estávamos certos ao fazer aquilo.
Se alguém me perguntar se faria tudo aquilo outra vez, responderia que sim. Aprendi muito com todo aquele fato, me tornei uma pessoa melhor, conheci outros caminhos na CET, entrei no grupo de estudos do novo sistema de transportes que a prefeita pretendia e conseguiu implantar na cidade à época.
O pessoal que lá permaneceu, parou no tempo, inclusive no cargo em que se encontram, eles têm o menor salário do cargo. Do nosso lado houve uma completa reformulação: uma pessoa conseguiu o cargo de gestor II; outra, gestor I; dois outros atingiram o melhor salário onde estão e outro está numa área onde se sente bem. Quanto a mim, obtive sucesso ainda dentro do CETET, conforme vou descrever depois, passei a ajudar a Comissão de Mobilidade Urbana na Câmara Municipal de São Paulo; coordenei parte dos Programa Sociais no CETET, representei a CET em Brasília, ao lado do então ministro das Cidades, Olívio Dutra, no lançamento do Programa Brasil Acessível, fui presidente de duas gestões da CIPA e lancei a ideia da inclusão no CETET e depois lançada na CET como um todo. Diante de tudo isso, uma pergunta procura resposta:
Acertou o gerente em manter a pessoa no cargo em detrimento do interesse público?
Ele foi embora antes do final da gestão, levando consigo a arrogância, o desinteresse e a omissão com a educação de trânsito.
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