Meu nome é Ari Vieira, sou especializado em educação para pessoas com deficiência pela PUCSP. Quero ajudar os docentes a debater o tema inclusão das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida nas escolas. O blog será também uma importante ferramenta de consulta para quem for implantar a temática da inclusão na mobilidade urbana.
Ally e Ryan
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Educadoras do Chico Landi
As educadoras que trabalham no Chico Landi sempre tiveram uma maneira mais adequada e profissional no atendimento aos alunos com deficiência, do que o CETET. Isso acontece porque elas são menos resistentes quando se deparam com pessoas diferentes. Evidente que qualquer educador ou professor quer sempre um corpo discente padronizado, assim basta ligar o piloto automático e a atividade acontece sem surpresas.
No entanto, quando nos deparamos com pessoas que têm dificuldades para ouvir, ver, andar ou entender a mensagem que queremos passar, aí se aloja o desafio de educar. Saber explorar sentidos remanescentes da pessoa, saber lidar com os sentidos da pesso humana é o desafio que se coloca para quem quer trabalhar com educação em qualquer sentido.
As educadoras do Chico Landi estão no caminho certo, procurando meios de comunicação que não seja exclusiva da fala, explorando outros sentidos, e o mais importante, não estão com medo de errar.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Visita ilustre no Chico Landi
Inspeção do secretário Renato Baena
Minha amiga Cláudia Marina
Minha amiga Cláudia Marina
Articulei através da ONG que participo uma visita do então Secretário Municipal da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Renato Baena. O objetivo da visita era fazer com que a secretaria municipal assumisse a reforma do prédio do Chico Landi.
O secretário caminhou por todo CL, mas depois não assumiu a reforma pretendida. Minha intenção era montar um centro de excelência em acessibilidade universal, assim Chico Landi poderia ser utilizado como modelo padrão para o País inteiro. De qualquer forma a visita foi positiva e por alguns dias houve uma preocupação com o prédio e as pessoas que trabalham ali.
O secretário caminhou por todo CL, mas depois não assumiu a reforma pretendida. Minha intenção era montar um centro de excelência em acessibilidade universal, assim Chico Landi poderia ser utilizado como modelo padrão para o País inteiro. De qualquer forma a visita foi positiva e por alguns dias houve uma preocupação com o prédio e as pessoas que trabalham ali.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
A identificação do EVT Chico Landi
A identificação do EVT Chico Landi com o bairro do Tatuapé e com a Zona Leste da cidade é patente. Diferente do CETET que fica localizado num lugar ermo da Barra Funda, o que dificulta seu relacionamento com a cidade, o Chico Landi é querido e cuidado pelas pessoas do bairro. Estando ao lado do Metro Carrão, perto do Corpo de Bombeiros, tem um condomínio enorme como seu vizinho e os comerciantes locais, tudo isso somado à simpatia das educadoras torna o local um ponto de referência do poder público.
Esta identificação que parece localizada, acaba gerando uma imagem positiva da CET para toda a cidade. Isso porque a CET é infelizmente conhecida como "indústria de multa", o que não corresponde a verdade. Na época em que ministrava aulas, dizia aos meus alunos que diferente do IPVA que é uma obrigatoriedade de pagamento por parte dos condutores, a multa só paga quem a comete... A educação exerce esse importante papel de solidificar e transformar a imagem da CET para a população de São Paulo.
Logo que cheguei ao Chico Landi percebi essa interação do EVT com as pessoas.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
EVT Chico Landi
o bom amigo Milton...
Em março de 2008 fui trabalhar no EVT-Chico Landi, localizado na Zona Leste de São Paulo, mas precisamente no Tatuapé. Sempre fui muito apaixonado e simpático com as educadoras de lá. Elas ficam ligeiramente esquecidas naquele espaço. Confesso que também tive essa sensação.
Uma nova etapa iria se pronunciar na minha relação com a CET. Fui muito bem recebido pelas meninas do Chico, melhor até quando fui trabalhar no Caio Graco. A partir de hoje vou escrever sobre essa nova fase no trabalho com um grupo diferente.
Uma nova etapa iria se pronunciar na minha relação com a CET. Fui muito bem recebido pelas meninas do Chico, melhor até quando fui trabalhar no Caio Graco. A partir de hoje vou escrever sobre essa nova fase no trabalho com um grupo diferente.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Diretoria de representação - resultado final
Evidente que nossa chapa não foi a vencedora. Pessoalmente não acreditava em vitória, considerando que na CET as organizações de representações dos empregados (sindicato, CRE e DR) são fechadas e atuam em conjunto, em sendo assim, nunca há renovação. São sempre os mesmos, um sai de um lado e entra no outro. Os empregados por seu turno, têm uma visão tubular e não conseguem renovar, são covardes. Não falo isso pensando que eles deveriam votar em mim, havia outras chapas renovadoras, no entanto, pelo mesmo motivo não obtiveram êxito.
De qualquer forma, ter participado daquela campanha foi bom para mim, aprendi muito sobre o funcionamento da empresa.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Diretoria de representação -4
alguns momentos com o pessoal da CET
A campanha para DR era massacrante. Era impossível visitar algumas áreas da empresa, ou quando visitava fazia campanha do lado de fora da CET, enfim, tive muitas dificuldades. No entanto, nosso começo foi bom e para desarticular minha campanha algumas pessoas espalhavam pela empresa frases preconceituosas, dizendo como alguém em cadeira de rodas pode representá-lo na diretoria plena? Publiquei um manifesto no site da Associação dos empregados da CET, que reproduzo abaixo:
SP. 09/05/07
SP. 09/05/07
O sonho da igualdade
Quando aceitei ser candidato a Diretor de Representação na CET, fui imbuído de um grande desafio: mudar a forma da empresa se relacionar com seus empregados. A atual forma é materialista, desprezando valores de responsabilidade social, tratando o empregado como se ele fosse apenas mais um no corpo coletivo da empresa.
Procurei então, ficar próximo de pessoas que realmente tivessem o mesmo sonho, o sonho da liberdade, o sonho da igualdade e o sonho da busca da felicidade.
Mas, peregrinar pelos cantos da CET não é uma tarefa confortável. Em muitos prédios que tentei entrar havia obstáculos que impediam a minha entrada, considerando que não posso transpor pequenos degraus. Como se isso não bastasse, algumas pessoas afirmavam preconceituosamente “como alguém em cadeira de rodas pode representar os empregados sem estar em todos os lugares da empresa?” Pois agora, publicamente e na presença de todos, responderei:
Posso ser sim, representante dos empregados na diretoria plena, porque os valores que devem ser agregados ao diretor, como ética, responsabilidade e honestidade eu os tenho. E mais, o diretor de representação deve fazer chegar aos empregados informações que sejam do interesse de todos, para isso temos diversos mecanismos de divulgação, que hoje como sabemos são guardados numa caixa preta.
Quero representar os empregados na diretoria plena, porque sei exatamente o que é sentir-se excluído diante de qualquer situação. Meu desejo é o sonho de todos, ter na empresa igualdade de tratamento, igualdade de participação, igualdade de oportunidade e igualdade de direito. Para isso no entanto, é necessário que os empregados façam uma reflexão, reflitam sobre as mudanças que queremos, reflitam sobre o nosso futuro, reflitam sobre nossas famílias e votem conforme sua consciência. Quanto a mim, habituado a trabalhar na diversidade, submeto meus pensamentos a reflexão coletiva e garanto publicamente que posso representá-los, porque quero mudanças, desde que isso seja um desejo da maioria.
Martin Luther King tinha um sonho e em seu discurso histórico pronunciou a seguinte frase:
“Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, pela condição econômica ou física, mas pelo conteúdo de seu caráter”.
Obrigado
Ari Vieira – CET PARATODOS - 444
Algumas pessoas me aconselharam a renunciar, pensei e refleti, decidi levar até o fim aquela situação
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Breve história do tempo
Sempre que há este título nas postagens, significa que vou interromper a sequência cronológica dos fatos, para comentar um fato atual. Pois bem:
Hoje no CETET tivemos uma reunião com a nossa superintendente, NANCY REIS SCHNEIDER, onde apresentei toda proposta do programa de inclusão das pessoas com deficiência nas atividades educacionais do Centro. Ela se mostrou bastante favorável ao programa e no fim disse que todo o projeto estava aprovado.
Quem quiser conhecer o programa acesse o link
http://www.slideshare.net/arivieira/programa-de-educao-para-o-trnsito-para-pessoas-verso-oficial
Hoje no CETET tivemos uma reunião com a nossa superintendente, NANCY REIS SCHNEIDER, onde apresentei toda proposta do programa de inclusão das pessoas com deficiência nas atividades educacionais do Centro. Ela se mostrou bastante favorável ao programa e no fim disse que todo o projeto estava aprovado.
Quem quiser conhecer o programa acesse o link
http://www.slideshare.net/arivieira/programa-de-educao-para-o-trnsito-para-pessoas-verso-oficial
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Diretoria de representação -3
Relaciono abaixo algumas propostas que apresentamos aos empregados:
PCCR – Valorizar o empregado e respeitar sua opinião será a nossa busca incessante. Deve haver um plano de carreira para todas as categorias da empresa;-
PCCR – Valorizar o empregado e respeitar sua opinião será a nossa busca incessante. Deve haver um plano de carreira para todas as categorias da empresa;-
PAMO – Viabilizar a criação de uma Fundação para gerir nosso plano de assistência médica.
Criar uma fundação para o nosso plano de saúde seria minha bandeira principal, afinal, quando saímos da empresa por aposentadoria ou invalidez ficamos sem plano de saúde;
Redução dos descontos efetuados mensalmente a título de tratamento de saúde de 20% para 10% às pessoas que apresentarem patologia grave com tratamento longo e de alto custo;-
Saúde e segurança no trabalho – A redução dos acidentes de trabalho e a saúde do trabalhador estarão sempre na agenda da nossa gestão, a CIPA deverá ser fortalecida;
- Auxílio Creche para o pai, desde que a mãe não tenha o benefício;
- Acessibilidade aos empregados com deficiência - Pensamos em acessibilidade como conduta a ser desenvolvida por toda a empresa;
Calendário de compensações – Os empregados merecem trabalhar com planejamento;
- Assédio Moral – Estaremos atentos as denúncias e as medidas cabíveis serão adotadas;-
Jurídico – A empresa deve dar todo suporte jurídico para o empregado que no exercício da função sofrer qualquer constrangimento, agressão ou ofensa por parte da população;
- PPR – Os itens que são objetos de análise no PPR devem ser debatidos entre os órgãos de representação da empresa.
Havia outras propostas, mas essas eram as principais.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Diretoria de representação -2
Depois de meditar e consultar amigos e pessoas ligadas às áreas de representação decidi ser candidato ao cargo, porém, deixei claro para todos que não abriria mão de valores que para mim são inerentes aos meus ideais.
A chapa ganhou o nome de CET PARATODOS – Legitimidade na Representação. Idealizei um modelo de representação baseado num sistema para todos os empregados, e não nos modelos atuais, onde os representantes focalizam alguns empregados e com eles fazem a política clientelista, no entanto, percebi depois que nem mesmo os empregados estão preparados para uma mudança profunda de reflexão.
Para ser minha Conselheira Administrativa, convidei Cida Moraes, assistente social da CET, pessoa do bem. Além de ser minha amiga, fazer um programa de propostas com ela me deixou mais entusiasmado. Fomos construindo nossa chapa e ela sabia qual seria meu objetivo principal, que era expor na campanha as dificuldades que teria para circular nas áreas da CET.
Ser candidato a DR como ela é conhecida, é um período onde se adquiri enormes conhecimentos internos da empresa. Isso porque no decorrer da campanha os candidatos estudam as normas que são veiculadas, somos chamados para opinar sobre todos os assuntos, enfim, é um momento especial na vida da pessoa e, embora tenha perdido a eleição, conforme vou comentar depois, não me arrependo de ter sido candidato, assimilei muito conhecimento.
A chapa ganhou o nome de CET PARATODOS – Legitimidade na Representação. Idealizei um modelo de representação baseado num sistema para todos os empregados, e não nos modelos atuais, onde os representantes focalizam alguns empregados e com eles fazem a política clientelista, no entanto, percebi depois que nem mesmo os empregados estão preparados para uma mudança profunda de reflexão.
Para ser minha Conselheira Administrativa, convidei Cida Moraes, assistente social da CET, pessoa do bem. Além de ser minha amiga, fazer um programa de propostas com ela me deixou mais entusiasmado. Fomos construindo nossa chapa e ela sabia qual seria meu objetivo principal, que era expor na campanha as dificuldades que teria para circular nas áreas da CET.
Ser candidato a DR como ela é conhecida, é um período onde se adquiri enormes conhecimentos internos da empresa. Isso porque no decorrer da campanha os candidatos estudam as normas que são veiculadas, somos chamados para opinar sobre todos os assuntos, enfim, é um momento especial na vida da pessoa e, embora tenha perdido a eleição, conforme vou comentar depois, não me arrependo de ter sido candidato, assimilei muito conhecimento.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Eleição para Diretoria de Representação – 1
Ainda no ano de 2006 algumas pessoas dos setores de representação me procuraram e propuseram a minha candidatura a diretor no ano seguinte. Ouvi atentamente o que me era proposto, mas confesso que não me empolguei. Uma candidatura assim é difícil de emplacar, de qualquer forma fiquei de pensar e decidi consultar algumas pessoas.
Conforme fui conversando com amigos e pessoas ligadas às representações da empresa, fui construindo uma base de ideias e assuntos correlatos ao cargo em disputa.
Parte do sindicato ficou de me apoiar, embora não fossem pessoas de minha confiança, acreditava que somente com apoios poderia ter melhores oportunidades nas urnas.
Agora, uma fato me incentivava a aceitar a missão: minha candidatura iria expor a falta de acessibilidade e sensibilidade por parte da CET em relação aos empregados com deficiência.
Como o programa de inclusão fora um fracasso, decidi aceitar o desafio e coloquei meu nome a disposição dos empregados para o ano seguinte.
Conforme fui conversando com amigos e pessoas ligadas às representações da empresa, fui construindo uma base de ideias e assuntos correlatos ao cargo em disputa.
Parte do sindicato ficou de me apoiar, embora não fossem pessoas de minha confiança, acreditava que somente com apoios poderia ter melhores oportunidades nas urnas.
Agora, uma fato me incentivava a aceitar a missão: minha candidatura iria expor a falta de acessibilidade e sensibilidade por parte da CET em relação aos empregados com deficiência.
Como o programa de inclusão fora um fracasso, decidi aceitar o desafio e coloquei meu nome a disposição dos empregados para o ano seguinte.
domingo, 17 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
Momentos da CET em Praia Grande
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Cidade de Sumaré - São Paulo
Em 2007 fui convidado a fazer uma palestra na Conferencia Municipal de Mobilidade Urbana e Rural, na cidade de Sumaré, São Paulo. Fiquei ao lado do prefeito da cidade, José Antonio Bacchim e de outras personalidades da região, conforme podemos observar a chamada do evento no site da prefeitura local:
Sumaré faz 1ª. Conferência Municipal de Mobilidade Urbana e Rural, dia 23/06/2007
PREFEITURA MUNICIPAL DE SUMARÉ
A Administração Compromisso e Respeito por Você, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Rural (Semur), realiza neste sábado (23 de junho), das 8 às 13 horas, sua 1ª. Conferência Municipal de Mobilidade Urbana e Rural, com o tema: Mobilidade, uma reflexão necessária. O encontro será no Auditório do Centro Administrativo de Nova Veneza, na avenida Brasil, nº 1.111, Jardim Seminário, em Nova Veneza.. Pela programação, os participantes do encontro começam ser credenciados às 8 horas e os trabalhos serão abertos, com a formação da mesa de autoridades, às 9 horas.
Devem compor a mesa, o prefeito de Sumaré, José Antonio Bacchim (PT) ; o secretário da Semur, Paulo Henrique Baptista de Almeida ; o presidente da Câmara Municipal de Sumaré, Geraldo Medeiros, ou algum representante do Legislativo local ; além do secretário municipal de Governo, Isaac Roston e os palestrantes convidados. Antes dos debates, haverá execuções dos Hinos Nacional e de Sumaré. O secretário Roston fará uma explanação sobre os objetivos da Conferência.
Os textos base para a Conferência são: O Plano Diretor e a Inserção na Mobilidade Urbana – Palestrante: Isaías Guilherme Leite – Secretário Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Estratégica ; O Transporte Público Municipal como elemento de integração – Palestrante: Paulo Jorge Zeraik – Diretor de Transporte e Acessibilidade na Mobilidade Urbana – Palestrante: Dr. Ariovaldo Vieira da Silva – Advogado e Consultor em Educação – CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo/ SP);
Após as explanações, que devem ter dez minutos cada uma, haverá pausa para o café e os trabalhos serão retomados com cinco perguntas dos participantes e os devidos esclarecimentos das mesmas. Haverá também a definição de critérios para a eleição do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana e Rural, bem como a eleição dos membros e de seus respectivos suplentes, sendo estes integrantes da Sociedade Civil que vão compor o referido Conselho.
PROGRAMAÇÃO DA CONFERÊNCIA
08h00 – Acolhida/ Credenciamento
09h00 – Abertura
09h30 – Início dos trabalhos
Explanação sobre os objetivos da Conferência Municipal de Mobilidade Urbana e Rural – Isaac Roston/ Secretário Municipal de Governo.
09h40 - Textos Base:
O Plano Diretor e a Inserção na Mobilidade Urbana – Palestrante: Isaías Guilherme Leite – Secretário Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Estratégica
O Transporte Público Municipal como elemento de integração – Palestrante: Paulo Jorge Zeraik – Atual Diretor de Transporte.
Acessibilidade na Mobilidade Urbana – Palestrante: Dr. Ariovaldo Vieira da Silva – Advogado e Consultor em Educação – CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo/ SP)
10h30 – Café
10h45 – Questionamentos/Perguntas (no máximo 05 perguntas)
11h00 – Esclarecimentos
11h30 – Critérios para Eleição do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana e Rural
12h00 – Eleição dos membros e respectivos suplentes da Sociedade Civil para o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana e Rural
13h00 – Encerramento
http://www.sumare.sp.gov.br/news.php?id=731
Para mim foi um orgulho ter participado daquela conferência. A Deisy Paula foi comigo ao evento e tenho certeza que aprendeu muito.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Pessoas com deficiência e o CETET
A relação pessoas com deficiência e os educadores do CETET foi sempre conflituosa. Na era da inclusão esse procedimento é inaceitável, considerando que educador tem que transformar a sociedade.
Creio que nessa questão consegui contribuir bastante para diminuir o medo e a insegurança para o atendimento da criança com deficiência.
Nesse sentido, o fato da supervisora Susana incentivar a diversidadee foi decisivo para a introdução da temática na educação.
De qualquer forma, o CETET começava a mudar e isso foi mais importante.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
o novo e o velho
Estagiárias que trabalharam comigo em 2006/2007
É difícil comentar sobre a CET sem levar em consideração a contradição entre o novo e o velho. O CETET em particular, sempre teve resistência a produtos novos. Parece que a maioria quer que o tempo pare e não haja renovação.
A questão da mobilidade urbana ainda deve ser colocada na pauta da educação. Basta conversar com alguns educadores e observar que o tema nem é considerado no contexto geral.
A educação não pode ignorar o que se passa no mundo. Todos os assuntos estão relacionados na educação; se o motociclista atualmente se envolve em acidentes com maior gravidade, a educação tem que estudar e pesquisar as causas, propor soluções, não basta apenas ter uma pista de treinamento, ou seja, não é possível apenas pontuar a ação, é necessário uma ação contínua, preparar desde criança o pedestre, o condutor e o motociclista de amanhã.
É preciso estudar mobilidade dentro do contexto da cidadania, da sustentabilidade.
A questão da mobilidade urbana ainda deve ser colocada na pauta da educação. Basta conversar com alguns educadores e observar que o tema nem é considerado no contexto geral.
A educação não pode ignorar o que se passa no mundo. Todos os assuntos estão relacionados na educação; se o motociclista atualmente se envolve em acidentes com maior gravidade, a educação tem que estudar e pesquisar as causas, propor soluções, não basta apenas ter uma pista de treinamento, ou seja, não é possível apenas pontuar a ação, é necessário uma ação contínua, preparar desde criança o pedestre, o condutor e o motociclista de amanhã.
É preciso estudar mobilidade dentro do contexto da cidadania, da sustentabilidade.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Mobilidade e acessibilidade urbana
Em 2006 fiz um curso no Ministério das Cidades, sobre o tema acima. O curso foi conduzido pela Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana – SeMob - e foi maravilhoso e proveitoso. Tão logo conclui o curso levei o tema para o CETET.
O tema mobilidade urbana era incipiente no CETET, não se debatia e a biblioteca não dispunha de acervos sobre o assunto. Montei uma palestra para as empresas e outra voltada para as escolas. Colocava o substantivo “cidade” como algo que devia ser preservado por nós.
Conversei com o gerente da ocasião que deveria ser promovida uma aproximação do CETET com a SeMob e que o tema da mobilidade sustentável deveria nortear os nossos trabalhos de educação, mas infelizmente não houve essa consciência.
Houve um atendimento que fiz com a Deisy na Lapa para cuidadores e acompanhantes de pessoas com deficiência que foi um sucesso. Em apenas 3 dias palestras atendemos mais de 1200 pessoas.
Não considero a temática mobilidade e acessibilidade urbana como uma ação pontual. Ela veio para ficar. Devemos primeiro pensar na mobilidade das pessoas e depois planejar o deslocamento dos veículos. O principal personagem das cidades é a pessoa e a educação deve focar isso de forma mais contundente.
O material que foi utilizado no curso foi doado por mim para a Biblioteca do CETET e encontra-se a disposição.
O tema mobilidade urbana era incipiente no CETET, não se debatia e a biblioteca não dispunha de acervos sobre o assunto. Montei uma palestra para as empresas e outra voltada para as escolas. Colocava o substantivo “cidade” como algo que devia ser preservado por nós.
Conversei com o gerente da ocasião que deveria ser promovida uma aproximação do CETET com a SeMob e que o tema da mobilidade sustentável deveria nortear os nossos trabalhos de educação, mas infelizmente não houve essa consciência.
Houve um atendimento que fiz com a Deisy na Lapa para cuidadores e acompanhantes de pessoas com deficiência que foi um sucesso. Em apenas 3 dias palestras atendemos mais de 1200 pessoas.
Não considero a temática mobilidade e acessibilidade urbana como uma ação pontual. Ela veio para ficar. Devemos primeiro pensar na mobilidade das pessoas e depois planejar o deslocamento dos veículos. O principal personagem das cidades é a pessoa e a educação deve focar isso de forma mais contundente.
O material que foi utilizado no curso foi doado por mim para a Biblioteca do CETET e encontra-se a disposição.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
A kombi que foi adaptada e depois...deixou de ser
No movimento do evento e do processo de inclusão, o CETET ganhou um equipamento de plataforma elevatória para ser adaptada em um de seus veículos. A GAF se prontificou a adaptar o equipamento e confesso que o trabalho ficou muito bom.
Vejam nas fotos acima o veículo adaptado e que foi colocado a disposição para que todos vissem, ou seja, esse veículo de fato existiu.
Pouco depois do evento, a pessoa que conseguiu a doação - acho melhor ocultar o nome por enquanto -, determinou que o equipamento fosse removido da Kombi e que seria devolvido ao doador. É possível acreditar numa situação dessa? Como alguém doa alguma coisa e depois solicita o objeto de volta?
Essa situação estapafúrdia jamais ficou totalmente esclarecida. Afinal, nunca é demais lembrar que um objeto entrou na CET, foi incorporado a um patrimônio da empresa e posteriormente foi retirado assim, sem autorização nenhuma...
O autor intelectual da situação trabalha no CETET, razão pela qual é melhor manter o nome e o rosto no anonimato, mas sejamos francos: foi ridícula a encenação toda.
Vejam nas fotos acima o veículo adaptado e que foi colocado a disposição para que todos vissem, ou seja, esse veículo de fato existiu.
Pouco depois do evento, a pessoa que conseguiu a doação - acho melhor ocultar o nome por enquanto -, determinou que o equipamento fosse removido da Kombi e que seria devolvido ao doador. É possível acreditar numa situação dessa? Como alguém doa alguma coisa e depois solicita o objeto de volta?
Essa situação estapafúrdia jamais ficou totalmente esclarecida. Afinal, nunca é demais lembrar que um objeto entrou na CET, foi incorporado a um patrimônio da empresa e posteriormente foi retirado assim, sem autorização nenhuma...
O autor intelectual da situação trabalha no CETET, razão pela qual é melhor manter o nome e o rosto no anonimato, mas sejamos francos: foi ridícula a encenação toda.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Momentos EVT Caio Graco
sábado, 9 de janeiro de 2010
Motofaixa - polêmica exibida na Folha de São Paulo
Matéria publicada dia 08 de janeiro de 2010 no caderno "Cotidiano" da Folha:
Motofaixa vai trazer mais custo do que benefício, diz técnico
Para Alexandre Zum Winkel, o corredor na Vergueiro, que deverá ser implantado até março, terá pouca utilidade
De acordo com ele, os ônus vão de gastos a estímulo ao transporte individual, e a medida não vai atrair motociclistas da 23 de Maio
ALENCAR IZIDORODA REPORTAGEM LOCAL
FOLHA - A moto merece prioridade no transporte viário, mesmo tirando espaço dos demais veículos?
FOLHA - O lugar escolhido, no corredor Vergueiro, não é muito útil?
FOLHA - Os motoqueiros vão sair da 23 de Maio espontaneamente para usar a motofaixa da Vergueiro?
FOLHA - Criar uma motofaixa não é um estímulo ao uso das motos?
Em dois anos e meio, 83% dos acidentes com vítimas na avenida envolveram motocicletas
O secretário dos Transportes e presidente da CET, Alexandre de Moraes, se nega a revelar os dados de acidentes e mortes para a comparação do período anterior e posterior à implantação da motofaixa da av. Sumaré, em setembro de 2006.
Motofaixa vai trazer mais custo do que benefício, diz técnico
Para Alexandre Zum Winkel, o corredor na Vergueiro, que deverá ser implantado até março, terá pouca utilidade
De acordo com ele, os ônus vão de gastos a estímulo ao transporte individual, e a medida não vai atrair motociclistas da 23 de Maio
ALENCAR IZIDORODA REPORTAGEM LOCAL
A motofaixa que a gestão Gilberto Kassab (DEM) pretende implantar até março deste ano no corredor da Vergueiro terá pouca utilidade e poderá trazer mais ônus à cidade de São Paulo -tanto pelos gastos como pelo estímulo ao transporte individual- do que vantagens."É mais um custo para a cidade manter do que um benefício", avalia Alexandre Zum Winkel, 44, consultor em trânsito que trabalhou mais de 20 anos na CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).A prefeitura começará no dia 15 as obras da faixa exclusiva entre a praça João Mendes (centro) e a Vila Mariana (zona sul), com 7 km de extensão (3,5 km em cada sentido).Para Winkel, ela não irá atrair espontaneamente os motociclistas da 23 de Maio, terá baixa adesão e pouca utilidade -porque a rota das avenidas Noé de Azevedo, Vergueiro e Liberdade não tem tráfego intenso de motos nem é um dos pontos críticos em acidentes.Embora avalie que as motofaixas estimulem a disseminação desses veículos e que isso contraria as políticas de transporte coletivo e de melhoria da segurança viária, ele considera justificável a implantação delas nos corredores com grande fluxo de motos devido à possibilidade de reduzir as mortes.Leia, a seguir, trechos da entrevista:
FOLHA - Criar uma motofaixa no corredor da Vergueiro é bom?
FOLHA - Criar uma motofaixa no corredor da Vergueiro é bom?
ALEXANDRE ZUM WINKEL - Estão fazendo sempre motofaixas em avenidas que não têm [grande fluxo de motos]. É como a Sumaré. Você já viu motoboy na Sumaré? Lá vai ter só um pouco mais. E você não obriga os motoqueiros a andar nela, eles podem andar fora da faixa. Mas algumas avenidas, como a 23 de Maio, têm índices de acidentes tão altos que isso se justificaria.
FOLHA - A moto merece prioridade no transporte viário, mesmo tirando espaço dos demais veículos?
WINKEL - A moto causa muitos acidentes na cidade e transtornos imensos todos os dias. A regulamentação da lei permitiu que ela andasse nos corredores entre os veículos. O problema já existe, e os escritórios, por exemplo, não viveriam mais sem os motoboys. Então há uma dificuldade de como trabalhar com isso. Onde tem capacidade viária poderia ser interessante colocar a faixa, mas onde ela tem importância.
FOLHA - O lugar escolhido, no corredor Vergueiro, não é muito útil?
WINKEL - É pouco útil. Tudo que você coloca e que não é respeitado perde a função. É como colocar um semáforo num cruzamento onde ninguém respeita e todos passam no vermelho.
FOLHA - Os motoqueiros vão sair da 23 de Maio espontaneamente para usar a motofaixa da Vergueiro?
WINKEL - Não. Ela vai ter uma utilização um pouco maior do que tem hoje na Sumaré, onde é praticamente zero. Mas não é a solução do problema. É mais um custo para a cidade manter do que um benefício. A solução são os corredores onde há maior número de acidentes.
FOLHA - Criar uma motofaixa não é um estímulo ao uso das motos?
WINKEL - É um incentivo para comprar mais motos. E isso é contraditório com os planos de melhoria do transporte público. Em grandes avenidas, pode se justificar pelo número de mortes, pela segurança.
FOLHA - Não haveria esse estímulo mesmo se a faixa fosse nas principais avenidas com fluxo de motos?
WINKEL - Mas, se fosse criada uma faixa com a possibilidade de ultrapassagem e as motos não pudessem andar nas demais, poderia haveria utilidade. E a quantidade de mortes justificaria qualquer medida.
Matérias publicadas dia 09 de janeiro de 2010 no caderno "Cotidiano" da Folha:
Apesar da motofaixa, índice de acidentes é alto na Sumaré
Em dois anos e meio, 83% dos acidentes com vítimas na avenida envolveram motocicletas
Ainda assim, gestão Kassab vai implantar uma nova motofaixa do centro à Vila Mariana com a justificativa de melhorar a segurança
ALENCAR IZIDORODA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo depois da implantação de uma faixa exclusiva para as motocicletas, 83% dos acidentes com vítimas no corredor da av. Sumaré (zona oeste) envolveram esses veículos.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que vai implantar uma nova motofaixa do centro à Vila Mariana com a justificativa de melhorar a segurança, 123 dos 148 acidentes registrados na via durante dois anos e meio (de 2007 ao primeiro semestre de 2009) envolveram as motos -há pelo menos um a cada semana.
Essa proporção é muito superior à média da capital paulista, onde as motocicletas representam 12% da frota e um terço das mortes no trânsito.
O presidente da CET e Secretário de Transportes, Alexandre de Moraes, se recusa a informar os acidentes e mortes no corredor Sumaré antes da implantação da motofaixa, em setembro de 2006, para que seja possível a comparação do número de ocorrências na fase anterior e posterior à medida.
Mas técnicos da CET já declararam que não houve redução de acidentes no corredor.Relatórios apresentados pela gestão Gilberto Kassab (DEM) ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito) mostram que, em maio de 2006, antes da motofaixa, houve dois acidentes com motos na Sumaré; no mesmo mês de 2007, um, e no de 2008, seis.
A CET já chegou a divulgar, há quatro anos, que só 17% dos acidentes na Sumaré envolviam motos (8 de 46) -mas não diz se os critérios para computá-los são iguais.
Outro resultado da implantação da motofaixa da Sumaré no corredor das avenidas Noé de Azevedo, Vergueiro e Liberdade (onde ela deve ficar pronta até março) é a diminuição da velocidade dos demais veículos.
Na Sumaré, conforme relatório enviado pela CET ao Contran, houve redução de 21% na velocidade média dos carros, principalmente devido ao estreitamento das demais faixas de tráfego para que a via pudesse receber a motofaixa.
Além disso, a velocidade máxima caiu de 70 km/h para 60 km/h.Há um ano e meio, uma técnica do alto escalão da CET disse à Folha que, embora os acidentes na Sumaré não tivessem caído, houve uma mudança no perfil das ocorrências.
Em 1/3 dos casos, as motos passaram a ser atingidas por outros veículos que invadem a faixa exclusiva para realizar conversões à esquerda (que são proibidas pela sinalização).
A autorização experimental dada à CET pelo Contran para implantar essa medida venceu em setembro de 2008. Desde então, eventuais multas aplicadas aos veículos que invadem a faixa exclusiva das motos na Sumaré não têm validade, segundo o órgão federal.
A CET não se manifesta nem diz se tem aplicado essas multas.
Secretário de Kassab se recusa a divulgar dados
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário dos Transportes e presidente da CET, Alexandre de Moraes, se nega a revelar os dados de acidentes e mortes para a comparação do período anterior e posterior à implantação da motofaixa da av. Sumaré, em setembro de 2006.
Os pedidos, feitos pela Folha nos últimos dois anos, foram reforçados nesta semana tanto à pasta (que é assessorada pela Giusti Comunicação) como à assessoria direta do prefeito Gilberto Kassab (DEM).Na resposta enviada por Andréa Wolffenbüttel, coordenadora de comunicação da secretaria, só foram informadas as estatísticas de acidentes depois de 2007 (nem as de mortes nem as de 2006 e 2005).
A resposta da pasta diz que os dados "somente podem ser comparados" a partir da implantação da motofaixa devido às alterações no sistema viário", que conformaram "um novo quadro de trânsito".Essas alterações, afirma, envolvem a alta do fluxo de motos nos picos, de 300 motos/hora para 480 motos/hora, a segregação automóveis/motos com a nova motofaixa e a instalação de semáforos, por exemplo.
A nota diz que houve "primeiramente uma estabilidade" do número de acidentes "com uma posterior e significativa tendência de queda". O texto diz que os acidentes com motos saltaram de 47 (em 2007) para 54 (em 2008) -e no primeiro semestre de 2009 somaram 22. A quantidade total permaneceu estável em 61 nos dois primeiros anos e foi de 26 nos primeiros seis meses de 2009.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
O evento
Mara Gabrilli e nós
Flávia comigo
os convidados assistem peça de teatro
Dia 8 de agosto de 2006 aconteceu o evento de lançamento da Política de Inclusão dos empregados com deficiência na CET. É engraçado como algumas coisas que antecederam o evento aconteceram de forma rápida. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, Mara Gabrilli, confirmou sua presença no evento. Como ela usa cadeira de rodas e é uma personalidade, o DSA que faz reformas e consertos na CET se empenhou ao máximo para adequar o prédio e o entorno do CETET para melhor recebê-la. Algumas pequenas adequações que ora eu, ou a Flávia havíamos solicitados há anos nem sequer foram iniciadas. Mas, para a nobre Mara até reformas no telhado do EVT-2 foram realizadas, acreditamos que se ela, que hoje é vereadora de São Paulo, visitasse o CETET uma vez por mês o prédio receberia o selo de acessibilidade da Prefeitura. De qualquer forma, como ela é nossa amiga da ONG, foi importante a presença dela prestigiando o lançamento.
Do Ministério das Cidades, veio o secretário-adjunto da Secretaria de Mobilidade Urbana, Renato Boareto, apresentar o Programa Brasil-Acessível.
O presidente da CET na ocasião, Roberto Salvador Scaringella, não compareceu frustrando a mim e a Flávia, em especial. Embora tivesse gravado uma mensagem, a presença dele seria fundamental para incentivar gerentes, diretores, superintendentes e supervisores a apoiarem a política de inclusão. Aliás, a imensa maioria dessas pessoas também não esteve presente no evento.
O ano de 2006 era especial para nós que temos deficiência, porque a ONU estava na iminência de lançar a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e aqui no Brasil nossa contribuição estava concluída.
Depois que a Flávia retornou de Nova York, um mês após o evento, a gerente de RH reuniu a comissão para avaliar todo o processo e como não houve praticamente nenhum avanço e como não haveria incentivo para inclusão, eu e Flávia decidimos sair da comissão, que pouco depois foi extinta pelo esvaziamento que provocamos.
Dia 8 de agosto de 2006 aconteceu o evento de lançamento da Política de Inclusão dos empregados com deficiência na CET. É engraçado como algumas coisas que antecederam o evento aconteceram de forma rápida. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, Mara Gabrilli, confirmou sua presença no evento. Como ela usa cadeira de rodas e é uma personalidade, o DSA que faz reformas e consertos na CET se empenhou ao máximo para adequar o prédio e o entorno do CETET para melhor recebê-la. Algumas pequenas adequações que ora eu, ou a Flávia havíamos solicitados há anos nem sequer foram iniciadas. Mas, para a nobre Mara até reformas no telhado do EVT-2 foram realizadas, acreditamos que se ela, que hoje é vereadora de São Paulo, visitasse o CETET uma vez por mês o prédio receberia o selo de acessibilidade da Prefeitura. De qualquer forma, como ela é nossa amiga da ONG, foi importante a presença dela prestigiando o lançamento.
Do Ministério das Cidades, veio o secretário-adjunto da Secretaria de Mobilidade Urbana, Renato Boareto, apresentar o Programa Brasil-Acessível.
O presidente da CET na ocasião, Roberto Salvador Scaringella, não compareceu frustrando a mim e a Flávia, em especial. Embora tivesse gravado uma mensagem, a presença dele seria fundamental para incentivar gerentes, diretores, superintendentes e supervisores a apoiarem a política de inclusão. Aliás, a imensa maioria dessas pessoas também não esteve presente no evento.
O ano de 2006 era especial para nós que temos deficiência, porque a ONU estava na iminência de lançar a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e aqui no Brasil nossa contribuição estava concluída.
Depois que a Flávia retornou de Nova York, um mês após o evento, a gerente de RH reuniu a comissão para avaliar todo o processo e como não houve praticamente nenhum avanço e como não haveria incentivo para inclusão, eu e Flávia decidimos sair da comissão, que pouco depois foi extinta pelo esvaziamento que provocamos.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Comissão de acessibilidade
Este aí é o Dennis, estagiário de TO que fazia parte da comissão
Logo que fui me readaptando no trabalho, outras oportunidades foram surgindo. A Gerência de Recursos Humanos havia constituído uma comissão de acessibilidade que tinha como objetivos principais diagnosticar a situação da empresa no que tange a acessibilidade e conscientizar os gestores da importância de se respeitar a diversidade humana e não criar novos obstáculos. Evidente que minha amiga Flávia já fazia parte da comissão e já me alertava que aquilo era um engodo e de fato constatei na prática.
Acontece que a questão da inclusão estava na agenda das autoridades; dificultar a inclusão não era politicamente correto e a CET não podia ficar de fora do discurso. Mas a comissão era uma fraude, afinal, RH, que é responsável pelos procedimentos internos dos empregados não aplicava a política de acessibilidade, se nada acontecia em GRH, que dirá em outras gerências?
Ficou decidido que um evento aconteceria para apresentar a política de inclusão da CET para seus diretores, gerentes e supervisores.
Acontece que a questão da inclusão estava na agenda das autoridades; dificultar a inclusão não era politicamente correto e a CET não podia ficar de fora do discurso. Mas a comissão era uma fraude, afinal, RH, que é responsável pelos procedimentos internos dos empregados não aplicava a política de acessibilidade, se nada acontecia em GRH, que dirá em outras gerências?
Ficou decidido que um evento aconteceria para apresentar a política de inclusão da CET para seus diretores, gerentes e supervisores.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Deisy Paula, amiga
O DET-2 é um departamento que me trouxe surpresas no que tange as amizades e amigos conquistados.
As fotos acima mostram minha nova amiga Deisy comigo. Ela é cunhada de uma outra amiga do coração que também trabalhou comigo na CET, Sônia Carbone. A Deisy logo de início foi me ajudando na adaptação do trabalho e me auxiliando em algumas tarefas. Se interessou pelo tema da inclusão e foi estudando o assunto comigo.
Fizemos diversos trabalhos juntos... espero que um dia amiga você volte a ser a pessoa que era.
Assinar:
Postagens (Atom)