Ally e Ryan

Ally e Ryan

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Esperança

Sempre quando uma nova gestão inicia seu mandato, nós da educação renovamos nossas esperanças de um quadro melhor. Na minha simplicidade de ver os fatos, reflito que se os acidentes de trânsito são ainda muito superiores aos números que consideramos adequados é que algum erro está sendo acontecendo na pirâmide. Ora, se há uma fiscalização rigorosa, se a engenharia de tráfego está fazendo seu trabalho, alguém com poder precisa refletir e verificar se investir mais em educação não vamos ter um retorno melhor.

O ano de 1997 foi fundamental para mim. No Congresso Nacional discutia-se uma nova lei de trânsito, um novo Código. Como sou membro da OAB-SP pude participar de várias consultas públicas e seminários sobre o tema. Geralmente participava dessas discussões em horários fora da rotina de trabalho, ainda mais considerando que não houve por parte do CETET interesse em estar envolvido nessas plenárias. Evidentemente que isso ocasionou um déficit de conhecimento quando o Código entrou em vigor no ano seguinte. Isso foi falta de planejamento, mesmo porquê as empresas ficavam pedindo palestras sobre o CTB e o Treinamento não tinha gente preparada para isso.

Minha vida na CET iniciava um novo ciclo. Continuava perto da Solange Reis, da Leal e da Silvana, e simultaneamente ia abrindo outras fontes de interesse.

O que para mim era inadmissível era ficar naquele processo letárgico que a nova superintendência impôs ao CETET.

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